Alergias: 12 formas de as combater
Alergias: 12 maneiras de as combater
Desde o começo da Primavera, quando carvalhos, cedros, áceres e vidoeiros florescem, até à altura em que as primeiras geadas ou tonais matam a ambrósia americana, o cardo e a salva, o ar enche-se de pólen. Apesar de as partículas microscópicas terem sido concebidas para cair e fertilizar outras plantas, uma boa parte delas é inalada por seres humanos, provocando espirros, fungos, lágrimas, comichões e fadiga.
As alergias - especialmente a febre-dos-fenos provocada pelo pólen - afectam milhões de pessoas. São uma das principais causas de absentismo nas escolas e de deslocações ao médico. São igualmente difíceis de prevenir.
Quando não temos febre e o nosso nariz se encontra desentupido, mas sentimos comichão nas vias respiratórias e na garganta e estes sintomas não melhoram ou pioram grandemente nos dias seguintes, estamos provavelmente a ter uma reacção alérgica e não a sofrer de uma constipação ou gripe.
Não se deixe enganar pala estação do ano: para além dos pólenes, existem muitos outros inimigos microscópicos que atacam ao longo de todo o ano. Esses «alérgenos não sazonais» incluem ácaros, películas de animais e esporos de bolores ..
Na reacção alérgica usual, o sistema imunológico identifica errada mente os alérgenos como invasores nocivos que devem ser destruídos e lança atacantes microscópicos, anticorpos de um tipo chamado imunoglobulina E (IgE). Estes recobrem células (chamadas mastócitos) das vias respiratórias e despoletam a libertação de histamina a partir delas, bem como de outros produtos químicos de defesa, provocando as comichões, os espirros e as lágrimas das reacções alérgicas.
Mas não há necessidade de tanto sofrimento: existem muitos produtos medicinais, novos e velhos, que combatem as alergias. E, mais importante ainda, existem estratégias para evitar as substâncias que despertam as reacções alérgicas.
Eis doze formas de minimizar o seu sofrimento:
I. Veja como pratica exercício.
O exercício ao ar livre pode ser particularmente perigoso quando se sofre de febre-dos-fenos. Dado que os pulmões inspiram mais ar quando nos esforçamos, uma corrida pelo parque aumentará a sua exposição ao pólen. Assim, nas alturas em que há perigo de a febre-dos-fenos atacar, pratique exercício em local coberto. Seja qual for o pólen que o afecta, a melhor altura para sair para o ar livre é após um aguaceiro, quando o ar fica lavado de pólenes.
2. Tome precauções no jardim.
Se tiver de trabalhar cá fora na altura em que o pólen que lhe provoca a alergia ataca com mais força, proteja o nariz e a boca com uma máscara que possa filtrar os alérgenos do ar.
Se for alérgico aos pólenes dos bolores e da relva, deixe que alguém a corte por si e não se esqueça de pedir para recolherem as aparas. Para além de conterem pólen, também contêm bolores.
3. Evite os agentes irritantes.
Por provocar uma dilatação dos vasos sanguíneos do nariz, o álcool pode aumentar o congestionamento na sal. Outros agentes deste tipo são o fumo dos cigarros, os perfumes, as lacas, os insecticidas, o cloro e as fragrâncias dos detergentes de lavandaria. Estas substâncias incomodam muita gente, mas quando já se está a braços com uma alergia, juntam o mal ao pior.
4. Cuidado com as «reacções cruzadas».
Um pequeno grupo de pessoas com alergias especialmente fortes ao pólen das ambrósias poderá constatar que os seus lábios ou línguas ficam dormentes quando ingerem bananas, cantalupo ou melão branco. E as pessoas sensíveis ao pólen de vidoeiro poderão começar a fungar quando comerem maçãs, avelãs, cenouras cruas ou aipo. Isto deve-se ao facto de as proteínas de certos alimentos serem semelhantes aos pólenes e a outros alérgenos.
Este fenómeno designa-se por reacção cruzada. É muito importante que as pessoas a ele expostas saibam exactamente quais são os alimentos que provocam esta reacção e que os evitem.
5. Planeie as viagens antecipadamente.
Quando regressar a lugares onde já viveu, espirrou e sentiu dificuldades em respirar, tenha cuidado. Certos anticorpos que poderá ter armazenado no seu corpo podem manter-se à espera durante muito tempo, levando o seu nariz a escorrer mal respire novamente aquele ar. As viagens anuais a casas de férias poderão igualmente provocar alergias aos pólenes que por lá existem. Previna-se tomando os seus medicamentos antialérgicos antes de partir.
Sempre que viajar para um novo local, consulte um especialista em alergias dessa zona para ver quais os alérgenos que são mais comuns na mesma. No entanto, será necessária mais do que uma exposição para que possa revelar os sintomas de uma alergia.
6. Limpe o carro.
Mantenha o seu carro limpo de poeiras aspirando os tapetes, os bancos e até mesmo as saídas do aquecimento e do ar condicionado. E, para evitar irritações nasais, proíba o fumo e mantenha as janelas fechadas. Quando fizer calor, utilize o ar condicionado.
7. Aplique o senso comum aos animais domésticos.
Se for alérgico às películas ou ao pêlo dos gatos, mas não suportar a ideia de separar-se do seu animal, mantenha-o ao menos afastado do seu quarto. Melhor ainda, dê-lhe banho regularmente para evitar que ele acumule as proteínas da pele e da saliva às quais as pessoas são alérgicas. Se lavar o seu gato uma vez por semana, os seus problemas poderão desaparecert. Mesmo assim, os seus espirros podem continuar por mais algum tempo, dado que as películas de pele dos animais se conservam nas alcatifas e nos acolchoa dos durante meses.
Os cães provocam menos problemas alérgicos, embora não se saiba bem porquê.
8. Evite o pó em casa.
Os tapetes, os desperdícios de lã, os cortina dos e as cadeiras almofadadas e acolchoadas são verdadeiras reservas de ácaros e de outros alérgenos. Se sofrer de alergias, ponha o piso em madeira (sem tapetes por cima), utilize protectores laváveis nos sofás e colo que estores nas janelas.
Na sua cama, utilize coberturas plásticas à prova de ar para as almofadas e o colchão. Quaisquer lençóis de linho e cobertores deverão poder ser lavados. Faça-o uma vez por semana com água quente: os ácaros morrem a uma temperatura de 54°C.
Cubra os ventiladores do seu quarto com tecido de algodão fino ou pedaços de meias de nylon para filtrar o ar de alérgenos.
9. Condicione o ar.
Tanto os esporos de bolores como os ácaros se desenvolvem em atmosferas húmidas. Preferencialmente, o nível de humidade dentro de sua casa não deverá ultrapassar os 50%. Para o fazer descer até essa marca, poderá adquirir um desumidificador. Esvazie diariamente o colector de água do aparelho e lave-o com um deter gente normal ou com vinagre para eliminar o mofo. Tenha o menor número possível de plantas de interior, que estão cheias de humidade e aglomeram poeiras, e afaste-as do seu quarto.
As pessoas alérgicas ao pólen de veriam manter as janelas dos seus quartos sempre fechadas durante os meses em que são afectadas. Um aparelho de ar condicionado arrefecerá o quarto e manterá os níveis de humidade baixos.
1O. Identifique aquilo que o afecta.
Para determinar exactamente quais as substâncias a que é alérgico, consulte um alergologista e faça testes. O mais comum consiste em colocar pequenas gotas de vários alérgenos nas costas ou no antebraço dos pacientes, fazendo-se depois um pequeno furo no local onde se encontra cada gota, para que a pele a possa absorver. Se alguma das partes provocar um inchaço avermelhado que provoque comichão no espaço aproximado de 15 minutos, teremos a demonstração de que existe uma reacção alérgica. Os testes de sangue não são tão claros e são mais caros, não sendo assim normalmente recomendados.
11. Contra-ataque.
Os anti-histamínicos são o mais divulgado meio de defesa contra as alergias. As marcas de venda livre provocam sonolência. As que não são sedativas só se vendem com receita médica.
Se a sua alergia for particularmente má, comece a tomar anti-histamínicos cerca de uma semana antes de o pólen que o afecta aparecer. Os anti-histamínicos funcionam como um meio de prevenção. Se não os tomar regularmente, a histamina será libertada e o medicamento não fará efeito.
As pessoas que sofrem de alergias recorrem frequentemente também aos descongestionantes. Os medicamentos deste tipo podem funcionar durante um certo tempo mas não fazem efeito a longo prazo. Uma forma de aliviar uma forte congestão e, ao mesmo tempo, eliminar os alérgenos do seu nariz consiste em lavar as vias nasais com uma solução de água salgada. Se os sintomas persistirem, o seu médico poderá receitar-lhe um esteróide nasal que ajude a reduzir a irritação e a congestão.
12. Injecte um medicamento.
As injecções têm má reputação. Muita gente pensa nelas como remédios vudu, mas há uma forte base científica para a sua utilização. Desde que sejam administradas de uma forma correcta, poderão dar grandes resultados.
As injecções expõem propositada mente o doente a doses reguladas de alérgenos. Isto leva a que o seu sistema imunológico se habitue a esta substância e deixe de combatê-la. Normalmente, as pessoas são injectadas uma vez por semana ao longo de vários meses com uma mistura de substâncias às quais são alérgicas, passando depois a ser injectadas uma vez por mês durante mais um ano, no mínimo. Por fim, as alergias do paciente podem diminuir até um ponto em que ele necessite de poucos ou nenhuns medicamentos.
Não existe um único local livre de alérgenos neste planeta, mas poderá sentir-se algo confortado por saber que as alergias têm tendência a ser ultrapassadas com a idade. Se nada mais resultar, ao menos saiba que a Natureza poderá trazer-lhe alívio.
Acredito que quando Deus fez o homem, Ele fez questão de colocar um genes alérgico. Todas as pessoas em amior ou menor quantidade tem algum tipo de alergia. Aquelas que acreditam não ter é porque ainda não se depararam o um agente causador incompátivel com sua biologia.
ResponderEliminarEu sou uma dessas pessoas que sofrem com alergia....algumas dicas já praticava, outras aprendi agora. Gostei muito de ter encontrado seu blog lá no DiHiTT.
ResponderEliminarAbraço,
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Eu sou alérgica a minha própria lágrima. Não posso chorar e se choro tudo em volta dos meus olhos ficam vermelhos e inchados. Até meu rosto incha. É um horror não poder chorar!!
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