O cancro do cérebro

Cancro no Cérebro
O que é o cancro do cérebro?
O cancro do cérebro é um tumor maligno que se desenvolve mais ou menos rapidamente. Distingue-se das metástases cerebrais, que são ramificações de um cancro com origem noutro orgão.
À medida que o tumor se expande, aumenta a pressão no interior do crânio com danos graves para o cérebro. Porém não é só o aumento do volume do tumor que faz aumentar a pressão intracraniana. Geralmente o tumor provoca uma reacção no tecido que o circunda levando à acumulação de líquido peritumoral - edema cerebral - que aumenta a pressão sobre o cérebro provocando várias complicações. Os doentes apresentam então sintomas como: dores de cabeça, mal-estar, naúseas ou vómitos, alterações do equilíbrio e da visão. Por vezes também têm crises convulsivas e modificações do comportamento.
O cancro do cérebro pode adquirir múltiplas formas (ou tipos de tumor) que têm designações diferentes de acordo com o tipo de células que originou tumor.
Alguns tumores cerebrais afectam as crianças, outros os jovens, mas a maior parte desenvolve-se na idade média da vida. O glioblastoma é o tipo mais frequente de tumor cerebral. Este tumor desenvolve-se a partir do tecido conjuntivo que suporta o sistema nervoso, o tecido glial. Um outro tipo comum de tumor cerebral é o meduloblastoma ou cancro do cerebelo que afecta sobretudo as crianças e tem uma evolução muito rápida.
Quais as causas do cancro do cérebro?
O tumor cerebral é causado por uma proliferação rápida e anárquica das células cerebrais anómalas que substituem as células saudáveis. A causa deste fenómeno não é conhecida.
Terapêutica do cancro do cérebro
Quando se deve consultar o médico?
Nos casos de dores de cabeça persistentes, mal­ estar geral e vómitos, pertur­ bações do equilíbrio e da visão, ou crises epilépticas, deve consultar-se o médico o mais rapidamente possível.
O que faz o médico?
O médico examina os olhos, avalia os reflexos, a sensibilidade, a força muscular, o equilíbrio e a coordenação. Pode prescrever uma radiografia do crânio e um electroencefalograma (EEG), que reflecte a actividade eléctrica do cérebro. A tomografia axial computo­ rizada (TAC) é actualmente o exame mais indicado no diagnóstico de um tumor cerebral.
Qual é a terapêutica do cancro do cérebro?
A terapêutica mais adequa­ da é a remoção cirúrgica quando esta é possível. A intervenção cirúrgica pode ser precedida por uma terapêutica médica com o objectivo de reduzir o edema ou pela radioterapia para circunscrever as lesões. A intervenção cirúrgica é sempre delicada e difícil, com algumas complicações no pós-operatório, por vezes definitivas.
Quando não é possível intervir cirurgicamente, ou paralelamente à intervenção cirúrgica, a radioterapia pode melhorar as condições do doente, atrasar a evolução do tumor ou minimizar as potenciais complicações da intervenção cirúrgica. A quimioterapia é um método de apoio a ter em conta nalgumas situações em que a cirurgia está contra-indicada ou não permitiu a remoção completa do tumor. No entanto, a quimioterapia tem efeitos secundários incomodativos para o doente.
Como se desenvolve o cancro do cérebro?
A evolução dos tumores cerebrais varia consoante o tipo de tumor. À medida que este aumenta de volume, a pressão intracraniana também aumenta, provocando sintomas de compressão como dores de cabeça, mal-estar, perturbações da visão e do equilíbrio. O aumento da pressão pode ainda desencadear crises convulsivas, produzir modificações do comportamento, lentificação psicomotora e alucinações. Podem também ocorrer alterações das faculdades mentais que vão até à perda de consciência.
O cancro do cérebro é perigoso?
Até há alguns anos os tumores cerebrais levavam sempre à morte. Hoje em dia existem várias possibilidades terapêuticas e tem-se verificado que o número de doentes que sobrevivem e se curam é cada vez maior.
No entanto, a mortalidade permanece elevada e a cura cirúrgica completa do tumor deixa muitas vezes sequelas neurológicas que podem determinar a invalidez permanente.
Progressos recentes
A utilização da TAC e de outros meios de diagnóstico imagiológico como a ressonância magnética cerebral, permitem que o neurocirurgião prepare minuciosamente a intervenção cirúrgica. Também é possível simular a operação sobre um monitor, podendo, assim, repetir-se os passos a dar antes da intervenção.
Com este processo as probabilidades de sucesso da intervenção cirúrgica aumentam consideravelmente.

2 comentários:

  1. Parabéns pelo artigo muito interessante.

    Um Abraço

    Roberto


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  2. Parabéns por passar informações de grande importância para a web...
    Grande Abraço e saúde!!!
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