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O desenvolvimento da personalidade

Personalidade: uma questão de identidade
(Cada um é como cada qual)
PERSONALIDADE é um conceito amplo e abrangente. É a organização permanente das predisposições do indivíduo dos seus traços característicos, motivações, valores e modos de ajustamento ao ambiente.
O desenvolvimento da personalidade é um processo complexo porque depende de quatro tipos de factores:
O 1º - factor é o biológico no qual se incluem a dotação genética, temperamento, aparência física e taxa de maturação.
O 2º - factor é a participação num grupo cultural. Em cada cultura há características que são adquiridas pelas crianças desde muito cedo.
O 3º - factor é a socialização isto é as experiências da criança com os outros, sobretudo os membros da família A personalidade é sobretudo o produto da aprendizagem social, dos modos de vida dos pais.
O 4º - factor é a situação de vida que a criança vive que pode concorrer para que manifeste cansaço, frustração, ansiedade, calma, bom humor; as recompensas ou castigos que recebe influenciam muito. Ex: se uma criança barulhenta e agressiva for educada na escola por professores metódicos e exigentes mas amáveis as atitudes da criança modificam-se. Os colegas podem, também, ajudar a mudar a sua personalidade.
GRANDES ETAPAS DE CONSTRUÇÃO DA PERSONALIDADE
INFÂNCIA
1.ª Infância - corresponde a um período em que em virtude da sua imaturidade biológica e psicológica a criança depende integralmente do adulto.
2.ª Infância - maior autonomia psicomotora e aparecimento do pensamento e da linguagem. Do ponto de vista afectivo já existe uma diferenciação entre o Eu e o Outro o que permite o aparecimento de relações qualitativamente diferenciadas.
3.ª Infância - corresponde aos primeiros anos escolares onde a aprendizagem e o conhecimento ocupam um papel de destaque. O pensamento toma-se racional. Ao nível das relações sociais e afectivas dá-se um alargamento para objectos extra familiares.
ADOLESCÊNCIA - período de grande relevância para a construção da identidade.
VELHICE - diminuição progressiva de algumas capacidades. Balanço final e preocupação com os outros.
Paradigmas que fazem abordagens sobre o desenvolvimento
(cada um dos paradigmas corresponde a um nível particular de explicação, eles são complementares).
O PARADIGMA - (estímulo - resposta)
- o meio ambiente é o factor principal no desenvolvimento;
- o desenvolvimento é feito por associações;
- preocupa-se com as razões imediatas do comportamento (qual foi o estímulo que deu origem à resposta);
- defende a aprendizagem por observação de modelos: atenção, motivação, retenção e reprodução.
O PARADIGMA PSICODINÂMICO/PSICANALÍTICO
- as relações pais/filhos são determinantes na construção da personalidade;
- o desenvolvimento faz-se por fases ou etapas: Oral, Anal, Fálica, Latência, Genital (segundo Freud).
- a realidade psíquica pode não ser igual ao real.
- Erikson defende que existem 8 etapas de vida a que chama crises;
O PARADIGMA ETOLÓGICO
- o desenvolvimento é uma adaptação ao meio; se não há alteração ao meio então não há bom desenvolvimento;
- defende que muitos comportamentos herdados são o resultado da evolução da espécie ao longo de milhares de anos;
- existe a formação de laços vinculativos que são indispensáveis na infância para que a espécie possa sobreviver;
O PARADIGMA COGNITIVO DESENVOLVlMENTISTA - (Segundo Piaget)
- o desenvolvimento dá-se por etapas que são fixas e universais;
- o ritmo das etapas é condicionado pelas experiências de vida e pelas características socioculturais onde se vive;
- não se pode passar para outra etapa sem a anterior estar concluída, não há saltos.
O Crescimento - traduz um aumento quantitativo (número de células).
A Maturação – significa um processo em termos qualitativos.
A Aprendizagem - corresponde ao aparecimento de novos comportamentos através da experiência.
O Desenvolvimento - é um processo que engloba os três conceitos anteriores e é influenciado por factores biológicos e ambientais.
O que acontece quando o desenvolvimento não acontece de modo normal:
Problemas Instrumentais
- actividade corporal – ex: atraso no crescimento, tiques, instabilidade motora, etc.
- linguagem e da fala – ex: problemas de articulação, gaguez, perturbações fonéticas, etc.
Problemas Funcionais
- sono – insónias, problemas em adormecer, pesadelos, terrores nocturnos, etc.
- nutrição – cólicas, vómitos, anorexias, bulimias, etc.
- controlo dos esfíncteres – eneurese diurna ou nocturna, obstipação, etc.
Problemas Afectivos
- ansiedade e neurose – fobias, perturbações de ansiedade ou de pânico, obsessões, etc.
- humor – estados depressivos, maníacos ou estados mistos, etc.
Problemas de Comportamento
- antissociais – perturbações de oposição, perturbações da conduta, etc.
- suicídio – tentativas de…, formas de comportamento de …
- toxicomanias – alcoolismo infantil ou juvenil, heronania, etc.
ELE E EU… NÃO É ESTRANHO?
Quando ele não acaba o seu trabalho, digo: é preguiçoso. Quando eu não acabo o meu trabalho, digo: estou muito ocupado.
Quando ele fala de alguém, é maledicência. Quando - eu falo de alguém, é crítica construtiva.
Quando ele mantém o seu ponto de vista, é teimoso. Quando eu mantenho o meu ponto de vista, sou firme. Quando ele não me fala, é uma afronta. Quando eu não lhe falo, é simples esquecimento.
Quando ele demora muito tempo a fazer qualquer coisa, é lento. Quando eu demoro muito tempo a fazer qualquer coisa, sou cuidadoso.
Quando ele é amável, tem uma segunda intenção. Quando eu sou amável, é porque sou virtuoso.
Quando ele vê os dois aspectos de uma questão, é oportunista. Quando eu vejo os dois aspectos de uma questão, sou largo de espírito.
Quando ele é rápido a fazer qualquer coisa, é descuidado. Quando eu sou rápido a fazer qualquer coisa, sou hábil.
Quando ele faz qualquer coisa sem lhe pedirem, mete-se no que não lhe diz respeito. Quando eu faço alguma coisa sem que mo peçam, tenho iniciativa.
Quando ele defende os seus direitos, tem mau feitio. Quando eu defendo os meus direitos, mostro que tenho carácter.
SIM… É MUITO ESTRANHO! (Y. Blondel)
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Câncer/cancro da próstata

O que é o cancro da próstata?
O cancro da próstata é o tumor mais comum entre os homens. este cancro desenvolve-se em geral muito lentamente e provoca distúrbios só tardiamente, quando se torna volumoso e faz uma pressão sobre a uretra, provocando incontinência e dificuldade de micção.
É raro que o cancro da próstata surja antes dos quarenta anos, e o risco aumenta com a idade.
Quais são as causas do cancro da próstata?
As causas deste cancro não são conhecidas. supõe-se no entanto que exista uma certa predisposição hereditária.
Terapia do cancro da próstata
Quando se deve consultar o médico?
Precisa consultar o médico quando a necessidade de urinar se torna demasiado frequente (polaciúria), em caso de dificuldade de micção ou de problemas de incontinência.
Outro sintomas que podem induzir-nos a consultar um especialista são dores abdominais, fadiga, falta de apetite, emagrecimento, dorsalgia (dores nas costas) e hematúria (sangue na urina).
O que faz o médico?
O médico vê o doente e palpa a próstata introduzindo um dedo no recto, para verificar se esta apresenta um volume ou uma consistência anómala.
Uma biopsia, com colheita de células da próstata por via endoscópica, permite identificar o tipo de afecção através de análises específicas de laboratório.
Uma colheita de sangue e uma radiografia do esqueleto e dos pulmões servem para identificar eventuais metástases. O resultado de todos estes testes permite decidir a terapia a seguir.
Qual é a terapia para o cancro da próstata?
Existem várias terapias para o cancro da próstata. A administração de estrogénios de síntese, as chamadas hormonas "feminizantes", produz frequentemente uma regressão do tumor.
Quando se torna necessária uma intervenção cirúrgica, isso comporta normalmente a remoção da próstata. A operação é seguida de um tratamento radioterápico ou com anticancerígenos.
Os tumores da próstata são quase sempre benignos e não se desenvolvem senão passados alguns anos. Em geral, é suficiente curar os sintomas, por exemplo com analgésicos.
O tratamento sintomático pode-se combinar perfeitamente com uma terapia à base de hormonas, de anticancerígenos ou com radioterapia.
Quando o paciente apresenta dificuldade de micção, o médico pode proceder à remoção da parte da próstata que faz pressão sobre a uretra (ressecção transuretral da próstata).

Qual é a evolução do cancro da próstata?
O cancro da próstata fica frequentemente silencioso por diversos anos para vir a ser descoberto durante uma anormal visita de controlo, antes que se manifeste qualquer sintoma.
Micções frequentes, dificuldade em esvaziar a bexiga, problemas de incontinência, são as primeiras manifestações da doença.
Outros sintomas podem incluir anemia, sensação de fadiga, perda de apetite e de peso.
O cancro da próstata pode produzir metástases noutros órgãos e às vezes não é diagnosticado antes destas metástases se formarem. Neste caso, as possibilidades de cura são muito reduzidas.
O cancro da próstata é no entanto uma forma tumoral bastante benigna.
O seu crescimento é lento e quando é diagnosticado precocemente as possibilidades de cura são elevadas.
O cancro da próstata é perigoso?
Todas as formas de cancro são perigosas e no entanto nunca se pode garantir a cura completa no fim da terapia.
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Cancro/Câncer da Mama

O que é o cancro/câncer da mama
O cancro da mama é um tumor maligno do seio que afecta principalmente as mulheres.
Os homens também podem ser afectados, mas trata-se de casos muito raros.
É um tumor que se torna mais frequente com a idade, atingindo as maiores possibilidades na casa dos 50 anos. As formas tardias têm um desenvolvimento menos rápido.
Sintomas:
--> nódulos na mama;
--> qualquer deformação da mama;
--> irregularidade da pele;
--> dores na mama;
-->chagas em volta o mamilo;
--> secreção do mamilo;
--> emagrecimento;
--> fadiga;
--> palidez.
Principais causas do cancro da mama
A causa directa ainda não é conhecida. O risco de ser afectado por cancro da mama aumenta com a idade e se outras pessoas da família já foram afectadas.
Para além disso, os riscos são maiores se uma mulher foi fértil durante muito tempo, isto é, se o tempo entre a primeira ovulação e a menopausa foi muito longo. A amamentação parece ter efeito preventivo.
O nível de estrogénio, a hormona feminina, provavelmente tem a sua importância na formação do cancro da mama. Vários factores ligados ao ambiente também podem exercer uma influência.

Tratamento do cancro da mama

Se o tumor for pequeno e não apresentar sinais de infiltração, pode ser extraído com uma operação que significa, em geral, que uma parte da mama, às vezes a mama inteira, seja extraída.
Tumores maiores que já se tenham infiltrado nos gânglios linfáticos em volta da mama, são extraídos junto com estes. Muitas vezes, completa-se a operação com uma radioterapia que destrói as últimas células cancerígenas.
Tumores graves que já atacaram outros órgãos (por exemplo a outra mama, o fígado, os ossos ou os pulmões) não podem ser completamente extraídos com uma operação. Neste caso, o tratamento prevê radioterapia, quimioterapia, e às vezes hormoterapia.
Ao mesmo tempo, ao paciente serão ministrados medicamentos analgésicos e tratamentos para a dor.
Quando é necessário consultar o médico?
Nos casos de nódulos na mama ou deformação da pele do seio. Para além disso, torna-se necessária uma consulta em caso de secreção de líquido, sangue ou pus pelo mamilo ou se à volta se formaram chagas. E, obviamente, se houver dor no seio.
O que faz o médico?
O médico examina o seio com palpação e os gânglios linfáticos das axilas e das cavidades debaixo da clavícula. Ausculta o coração e os pulmões.
Os exames complementares incluem uma mamografia, uma excisão citológica e às vezes uma termografia.
Tratando-se de um tumor, este e os gânglios linfáticos à sua volta são extraídos normalmente com uma operação. Depois da cirurgia é necessário um controle médico periódico.
O que fazer sem a ajuda do médico?
Controlar pessoalmente e com regularidade o seio, apalpando as mamas à frente de um espelho. O exame torna-se mais fácil durante o duche. Ensaboe-se bem e apalpe o seio de forma sistemática. É importante que este exame seja realizado regularmente, por exemplo após cada menstruação, para descobrir possíveis mudanças.
Se o tumor for revelado logo no início, maiores serão as possibilidades de cura.
Como evolui o cancro da mama?
O cancro da mama evolui normalmente a partir de um pequeno nódulo na mama que no início não dói. Aos poucos, o volume do tumor aumenta e este às vezes ataca os gânglios linfáticos vizinhos ou outros órgãos. Pode existir uma secreção de sangue ou de líquido pelo mamilo e dores no seio.
Outros sintomas mais comuns são o emagrecimento, fadiga e palidez.
Depois do tratamento e de uma operação, é possível, se for o caso, fazer uma reparação cirúrgica do seio com uma mamaplastia.
O cancro da mama é perigoso?
Actualmente, na maioria dos casos, o cancro da mama pode ser descoberto precocemente graças à autopalpação e à mamografia feita periodicamente.
Os melhores resultados obtidos com os modernos tratamentos avançados permitem sarar entre 60 a 70% das pessoas afectadas por cancro da mama.
Apesar disso, esta doença ainda hoje nos casos piores, pode levar à morte.
Como evitar o cancro da mama?
Não se pode evitar, mas se fizer um exame do seio com regularidade, será possível descobrir a doença precocemente e aumentar as suas possibilidades de cura.
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O estado do tempo

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